Etapas de construção de um site

Normalmente quando o cliente se decide por ter um site de internet ele é super, hiper, otimista. A cabeça dele não vê o site e suas complexidades e adversidades, ele pensa “quero ter uma página da internet”. Como se tudo pudesse ser resumido a uma ou no máximo algumas páginas do site.

Por outro lado há alguns que pensam grande, pensam em um site que deva revolucionar a internet. Às vezes até pensam serem capazes de fazer essa obra sozinho. Na verdade até podem, mas o resultado dificilmente será verdadeiramente profissional e completo.

Por falar em obra, um site se assemelha demasiadamente a uma construção de uma casa. Sim, pois primeiramente o proprietário deve vislumbrar o site que quer ter. Depois deve ser feito um projeto que servirá como documento e principalmente como referência para “erguer” o site.

Já incluindo a parte do projeto, todo o restante deve ser delegado a quem tem ao menos alguma experiência do assunto. Mesmo depois da “casa” pronta, quase sempre precisamos contratar mão de obra especializada para administrar e manter tudo em ordem. O proprietário sempre precisa alinhar os pensamentos com seus subordinados para que o resultado seja o esperado, dentro do possível.

Projeto

Não precisa ser nada muito burocrático, quanto menos é melhor. Para uma construção do site é necessário no mínimo que o cliente se aproxime do desenvolvedor para ser traçado o modo como a navegação do usuário do site ocorrerá.

É preciso verificar se o nome do site se encontra disponível para registro na internet. Depois se deve disponibilizar para o desenvolvedor o logo tipo, e informações do plano de negócio: quem é a empresa, história e etc.

Os sites podem ser divididos em alguns setores de navegação. Normalmente temos: área de título; área principal de conteúdo; e o rodapé.

Na área principal do conteúdo é onde a “mágica” acontece. Uma página especial chamada Página Inicial ou Home é onde são alocados os destaques da navegação do site.

Nessa mesma área de conteúdo aparecerão as demais páginas encarregadas de mostrar cada conteúdo específico. Poderá ser: um destaque da página inicial; um item de menu; e etc.

Se o cliente já dispuser de um Design pronto, feito por uma pessoa qualificada, isso já adianta bastante as coisas. É o sonho de todo desenvolvedor receber isso pronto. Caso contrário, que ao menos o cliente tenha uma ideia do que ele quer do site.

O desenvolvedor, sem a oferta de um Design pronto, irá providenciar uma sugestão e deve submetê-lo para acareação do cliente, dono do site. Uma vez aprovado, poucas alterações deverão ser feitas para evitar o retrabalho e encarecimento do orçamente previsto.

Há uma grande vantagem quando o próprio desenvolvedor propõe o Design. Isso devido que irá propor normalmente um Design leve, com uma programação mais limpa e funcional. Um profissional de Design normalmente não se preocupa com a performance do site, até porque ele não sabe como será feito.

Configuração

Existe um trabalho considerável conseguir reservar o domínio (endereço Web) e alugar um Host (servidor) para hospedar o site.

É muito recomendável delegar isso para quem já fez pelo menos algumas vezes essa tarefa, uma vez que essa pessoa já dispõe normalmente de uma empresa de hospedagem de confiança. Se não, que ao menos já tenha experiência com alguma.

Quem trabalha com desenvolvimento de sites já conhece os parâmetros que devem ser configurados tantos no órgão administrador de domínio, quanto no servidor do site. Ainda mais quando esse Host é o de uso habitual do desenvolvedor.

É possível criar o domínio e hospedar tudo junto, na própria empresa do Host, mas normalmente sai um pouco mais caro e não fica transparente como foi configurado. Daí o cliente fica alienado a esse fornecedor, dificultando não só para quem vai construir o site, mas também para o proprietário do mesmo.

Existem hospedadores de site que são gratuitos, mas não tem praticamente confiabilidade alguma. Com isso é comum se tentar acessar o site e ter problemas. Do mesmo modo, é possível conseguir um domínio gratuíto, mas não será possível ter um nome de fácil memorização.

Construção

A etapa que normalmente causa mais desconfiança do cliente é a etapa do desenvolvimento. De todas as etapas citadas aqui é a que demanda a maior parte do tempo para  haver a transição. Por isso é importante que seja ofertado maneiras do cliente acompanhar o que está sendo feito, até mesmo para que as mudanças que tenham que ocorrer aconteçam o quanto antes.

Causa uma enorme frustação para o cliente e o desenvolvedor quando, ao final, o resultado é conflitante. Ou seja, diferente do imaginado pelo cliente e o que foi executado pelo desenvolvedor. Então o acompanhamento é primordial para o sucesso do site.

A construção basicamente ocorre com a instalação do CMS WordPress, sua configuração, daí em diante na personalização do mesmo. Sim, pois ele vem com funcionalidades próprias, bem como os temas de sites.

Normalmente vem o básico, então é preciso acrescentar funcionalidades e personalizar o Layout do site de acordo com o Design proposto. Essa última é a personalização do tema, justamente a que demanda a maior quantidade de tempo.

Apesar de o tempo gasto ser grande para deixar o CMS com a cara do site que o cliente deseja, ao final o esforço vale a pena. Isso devido às funcionalidades que facilmente podem ser acopladas ou retiradas do site com poucos cliques. Exemplo: newsletters, facebook, estatísticas, SEO e etc.

Se o site fosse feito como antigamente, utilizando apenas HTML, provavelmente seria construído a uma velocidade bem mais atraente: menos da metade do tempo para o desenvolvimento. Em compensação, com qualquer alteração que precise ocorrer depois de pronto, ficaria impraticável.

Sim, porque páginas em HTML são necessariamente estáticas, não são programas. Já o WordPress utiliza a linguagem de programação PHP. Uma única página nessa linguagem pode gerar automaticamente quantas paginas HTML forem necessárias, de forma dinâmica. Claro que existem algumas regras para isso ocorrer.

Homologação

Normalmente o cliente pensa que quando o site estiver pronto todo o conteúdo já estará lá, que ele não vai precisar fazer mais nada. É também uma etapa importante e árdua a confecção das imagens que farão parte dos artigos do site, além que o cliente deverá submeter textos para serem inseridos junto das imagens.

Isso tudo tem que ser feito de forma conjunta. Ou seja, é preciso refinar nesse momento a relação social do desenvolvedor com o cliente proprietário do site. As imagens deverão explicar os textos inseridos, e os textos terão de ser igualmente atraentes com o que se deseja atingir com as páginas do site.

Uma vez homologado, o site pode entrar em produção. Ou seja, colocado em operação “definitiva” ao público da internet. Vale lembrar que hoje em dia é super importante manter o site atualizado de todas as formas possíveis: estética; assuntos; lógica de programação; e etc.

Os sites agora precisam demonstrar vida para serem seguidos. Felizmente o WordPress possibilita que o próprio cliente altere texto e insira imagens. Nada que altere a programação do site, sim uma troca de conteúdo no mesmíssimo formato.

Optar por dar continuidade do trabalho junto ao desenvolvedor é uma decisão coerente. Discuta uma forma para que a manutenção seja feita sempre que necessária a um custo justo para ambas as partes. Assim você não só conseguirá trocar o conteúdo eventualmente, mas também fazer pequenas mudanças da programação, conforme necessário.